Referencial Histórico
Do
hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a
liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos
os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste
mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas
para a luz". Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação,
a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo
após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
No
entanto às vezes nos sentimos um pouco frustrados com relação à
lembrança que a palavra Páscoa traz às crianças. A Festa da
Ressurreição perde sua importância para o Theobroma
Cacau,
o “néctar dos deuses” para os gregos: o chocolate. Tomando a
forma de ovos e coelhos, que representam respectivamente a força da
vida e a fecundidade, ele tomou o lugar daquela que seria a Festa da
vida.
Os
povos antigos costumavam presentear os amigos com ovos. Os chineses
costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera,
lembrando à renovação da vida. Os cristãos foram os primeiros a
dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando o nascimento para uma nova
vida e a ressurreição de Jesus Cristo. Os ovos eram mais um
presente decorativo. A substituição dos ovos cozidos e pintados à
mão por ovos de chocolate, pode ser justificada pela abstinência no
consumo de alguns alimentos, de origem animal, por alguns cristãos,
no período da quaresma. A indústria do chocolate viu aí uma grande
oportunidade de colocar definitivamente o produto no mercado. Também
é época de começar a plantar, época do amor, de refletirmos sobre
nossos atos, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza
despertam para uma nova vida.












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